Leitura do dia (para ler a Bíblia inteira em 1 ano):João 2; 1Crônicas 10–11; Zacarias 1
Reflexão do dia:Provérbios 18.11
“A riqueza dos ricos é a sua cidade fortificada, eles a imaginam como um muro que é impossível escalar” (Pv 18.11 NVI).
Hoje mesmo assisti a um vídeo estarrecedor. Nele, um homem é filmado junto a um cão amarrado. Mas não era qualquer cão, mas um Pitbull nervosíssimo. Fazendo justiça ao animal, ele não estava nervoso à toa. O homem pulava e dançava com a intenção de levar o cão à loucura. É claro que a ousadia do homem se devia à forte corrente que prendia a fera. Ele se sentia totalmente confiante por causa da resistência daquela contenção. Contudo, o cão foi tão provocado que, em meio à sua luta para atacar o provocador, conseguiu quebrar a coleira que estava ligada à corrente. Imediatamente, o Pitbull conseguiu abocanhar o homem e o filme termina aí, com todos gritando apavorados. Se o homem saiu vivo desse ataque, certamente não confiará mais em coleiras e correntes.
Esse tipo de confiança era conhecido por Salomão e considerado como tolice. Entretanto, o sábio rei tinha um alvo bastante específico para a confiança do tolo, a saber, “a riqueza dos ricos”. Nesse caso, para homens abastados de bens, suas posses lhes dão a mesma sensação de segurança que uma “cidade fortificada”. Por isso, assim como guerreiros sobre muralhas, que zombam dos inimigos e se sentem inatingíveis, os homens ricos têm a sensação de que qualquer problema que tiverem pode ser resolvido com dinheiro, influência e poder. Eles pensam ser mais capazes que os pobres. Contudo, essa sensação é tão real quanto a segurança que tais homens julgam ter, pois “eles a imaginam como um muro que é impossível escalar”. O texto é muito sugestivo no sentido de apontar que essa segurança não passa de fruto da “imaginação”.
O que realmente acontece é que, apesar das facilidades e das portas que o dinheiro consegue abrir, o homem que confia nas riquezas descobre que há problemas para os quais a solução não pode ser comprada. Mesmo em casos de saúde, em que o dinheiro pode pagar os melhores tratamentos, há situações em que nenhum médico ou medicamento podem remediar. Além disso, há exemplos de problemas de relacionamento, problemas familiares, mágoas, frustrações, perseguições que causam aflições que não podem ser amainadas mediante pagamento. Por isso, o versículo anterior, que diz que a segurança dos justos está no Senhor, é a verdade implícita também nesse texto. Essa é a razão pela qual o homem deve entregar sua vida a Cristo, por meio da fé, e confiar inteiramente nele, deixando que assuma as rédeas da vida dos seus servos. Quando faz isso, as correntes que o ligam ao Senhor jamais se quebram.